quarta-feira, 12 de agosto de 2015

QUANDO A NATUREZA TE AFAGA




QUANDO A NATUREZA TE AFAGA

Recebe na alma, amor, as carícias que não posso entregar-te em mãos
E dá-te o direito de parares por um instante a contemplar este céu...
Vês aquelas nuvens alvas, quase transparentes e de formas bizarras
que se aproximam, lestas, lá bem alto, mas sem pressa alguma?
Levam a minha saudade e regarão com sol aguado a terra que pisas...
E essa brisa fresca e suave que te afaga os cabelos e o rosto, sentes?
Sou eu a beijar-te com a doçura que os teus versos de amor me despertam...
Sentes esse perfume de verão, primavera e outono que te envolve ?
São as fragrâncias da ternura que os meus olhos exalam quando penso em ti...
Sim amor, esta distância abissal que nos separa não me demove...
Estou contigo em cada um dos elementos que a natureza consagra ao amor,
em cada uma das palavras que não deixo morrer nos meus lábios,
e em cada uma das lágrimas que deixo cair quando leio os teus poemas, 
ainda que não saibas...


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