ESCULTURAS DA ALMA
No Tempo
nem bússolas ou ampulhetas me prendem;
E no Espaço
nem algemas ou grilhetas me seguram.
Sou livre e eterna
da profundidade da minha alma
e da ponta dos meus dedos.
Vozes que são do que sinto e do que escrevo,
As palavras com que esculpo as folhas brancas,
Marcam o ritmo da minha respiração cardíaca.
E nenhum espelho do mundo é mais fiel
E em nenhum outro melhor me revejo
Que nas esculturas de poemas e papel
Em que me revelo e à vida!
Ana Sofia Carvalho
ASC ©
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