domingo, 2 de agosto de 2015

SONETO DO AMOR





SONETO DO AMOR

Do sorriso fácil que colas na minha boca emanam pombas brancas 
E dos olhos bem abertos resplandece a paz interior que me domina 
Tenho jardins de orquídeas e rosas a desabrocharem no meu peito 
E crescem-me asas livres no pensamento como quando era menina!


A minha pele tornou-se suave e macia como a ternura que me avassala 
E dos meus lábios pendem beijos infinitos como o céu que nos envolve 
Nas mãos nascem-me estrelas cintilantes que quase parecem mágicas 
E tudo isto que sinto, que é tão belo, o mundo estranhamente me devolve!

Já não quero percorrer os caminhos sombrios e vãos 
Nem quero perecer nos abismos escuros da vaidade
Ou suspirar melancolias que me deixam cega à vida

Quero perder-me para sempre no carinho das tuas mãos 
Deter-me neste estado permanente de amor e de verdade
Entregar-me à Felicidade que Deus entendeu ser-me devida!

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Arte: Eros e Psiqué

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