domingo, 2 de agosto de 2015

FOLHAS DESPIDAS



FOLHAS DESPIDAS


São folhas despidas que me rodeiam 
Delas me visto e com elas me desnudo 
E a cada verso sublime que nelas leio 
Planto um sorriso num coração sisudo;

Mais tarde desse sorriso eu farei nascer 
Os poemas com que hei-de conquistar-te 
Brotarão das pétalas que trago nos dedos 
E dos muitos beijos que tenho para dar-te!

E assim corre esta vida de poeta
Entre versos, amor e melancolia
Pois tudo o que preenche a alma
É matéria donde nasce a poesia!

ASC ©

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